Edimburgo parte II – 5 lugares para se visitar

Como havia prometido no post anterior, continuarei a contar mais um pouquinho sobre a capital da Escócia.

Entre tantas atrações e construções, foi difícil mas decidi escolher 5 lugares para se visitar por lá!

1) Calton Hill
Localizado em uma colina que pode ser vista da Princess Street. O acesso é rápido e feito através de um lance de escadas.

O local costuma ser bem calmo e proporciona uma visão panorâmica de toda a cidade. E que visual!

Há diversos monumentos escoceses e britânicos por lá, um dos meus favoritos é o “The National Monument”, conhecido – por um tempo – por ser uma grande vergonha para os escoceses pois sua construção nunca foi finalizada. Nos dias de hoje é um dos pontos turísticos mais famosos e apreciados na cidade.

Para os interessados, há dois observatórios além do Nelson Monument. Esse monumento foi construído entre 1806-1817 para homenagear o Comandante Nelson que chegou a liderar tropas britânicas contra tropas francesas.

Dugald Stewart é um monumento que estampa várias fotos e postais da cidade. Ele foi construído para homenagear o grande filósofo escocês.


A entrada no Calton Hill é gratuita, mas caso queira entrar nos observatórios ou no Nelson Monument será necessário comprar ingresso.

2) Edinburgh Castle

Ah, como não falar do castelo! Durante a minha viagem em 2011 cheguei a visitá-lo. A fila para comprar os ingressos era grandinha (talvez pelo fato de ser o mês de julho e a principal atração da cidade!). Mas a espera valeu a pena. A entrada custa cerca de £16 para adulto e hoje já é possível adquirí-la online .


O castelo fica no topo de um vulcão extinto há 700 milhões de anos. Acredita-se que pessoas habitaram essa formação rochosa, conhecida como Castle Rock, desde o ano 900 a.c. Já o castelo foi construído por volta do século 12.

3) Scott Monument

O Scott Monument é o maior monumento dedicado a um escritor. Construído entre 1841-1844, o monumento homenageia Walter Scott.
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Localizado na Princess Street, e ao lado da estação de trem Waverly Station, pode ser visto de diversos pontos da cidade devido aos seus 61m de altura e à sua bela arquitetura gótica da era vitoriana.

O acesso ao topo é feito através de escadas, em forma de espiral, e bem estreitas. São cerca de 287 degraus! Confesso que não consegui chegar ao topo por medo (rs!), mas a vista obtida a partir das plataformas que cheguei a alcançar é espetacular!

A entrada custa cerca de £4 tanto para crianças quanto para adultos. Pagamento somente em dinheiro.

4) The University of Edinburgh

Um sonho? Estudar nessa universidade!
Fundada em 1583, é considerada uma das melhores universidades do mundo devido à sua excelência.


No centro de estudos New College há o renomado curso de Teologia e Estudos da Religião. O centro fica localizado perto da National Gallery of Art e nos privilegia com uma bela vista para a Princess Street. No seu pátio é possível encontrar a estátua em homenagem ao grande reformador escocês John Knox. Entrada gratuita.


5) Princess Street Gardens

Esse jardim é lindo em qualquer estação do ano! Tive a oportunidade de vê-lo durante o verão e o inverno.


No verão, é comum encontrá-lo cheio de pessoas curtindo a hora do almoço e estudantes com grupos de amigos. A grama verdinha e os belos bancos de madeira ficam repletos de locais e turistas.

Já no inverno, a neve deixa o parque com um toque especial  além de render boas fotos com o castelo ao fundo!


Bom, aqui termina meu resumão sobre Edimburgo. Mas, agora, bora partir para outro lugar? 😉

Abraços,

Carol Sertório

5 coisas para fazer no Carnaval

Se você, como nós, não é chegado em seguir o trio, pular no bloco ou desfilar na avenida, segue a primeira lista “5 coisas” do Porta Amarela.

1 – Vá ao cinema

Essa é manjada, mas com tantos lançamentos incríveis desse ano, cinema é uma boa pedida. Sugerimos o “O Grande Hotel Budapeste”. Ok, esse filme não é lançamento, mas recebeu 9 indicações ao Oscar de 2015 e voltou às telonas. Envolvendo um gerente de hotel, um roubo de quadro, brigas de herança e muitas aventuras, garanto que você vai se divertir!

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Cartaz de “O Grande Hotel Budapeste”

 2 – Visite uma exposição

A exposição de Ron Mueck (o australiano que faz esculturas hiper-realistas) continua na Pinacoteca até 22/02. Daí você aproveita e faz o passeio que a gente sugeriu no blog, clica aqui. Barato, divertido e lindo, você vai se encantar!

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Detalhe de uma das obras de Ron Mueck, na Pinacoteca

3 – Aprenda um novo idioma

Até quando você vai adiar para aprender um novo idioma? Há diversos cursos on-line e aplicativos (gratuitos), como por exemplo, o Duolingo. Disponível tanto na versão para desktop quanto para dispositivos móveis, o Duolingo oferece diversas opções de idiomas e, como num game, você “passa de fase” de acordo com o seu progresso.

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Duolingo! É gratuito.

4 – Coloque a leitura em dia

Está na hora de terminar aquele livro que você começou o ano passado! Afinal, ler também é uma viagem. Pra deixar a leitura mais prazerosa, deixe a preguiça de lado, pegue seu livro e vá ler ao ar livre, no parque ou na praça. Minha meta é terminar o segundo livro do “Senhor dos Anéis”, e vocês?

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Ler também é uma viagem!

5 – Planeje sua próxima viagem

Essa é a que mais gostamos! Pesquise, leia, converse, sonhe e coloque no papel. Nossa sugestão? Acompanhe o Porta Amarela, comente, pergunte! Queremos te ajudar a realizar essa viagem tão sonhada e te mostrar que é possível com um pouquinho de esforço e planejamento.

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Porta Amarela! Curta, comente e compartilhe!

E aí, gostaram? Bom feriadão, bom Carnaval!

Edimburgo – Escócia

Edimburgo é a capital da Escócia, país que faz parte do Reino Unido juntamente com a Irlanda do Norte, País de Gales e Inglaterra. A moeda usada é a libra esterlina (GBP) e o seu idioma oficial é a Língua Inglesa.

Não há como não se apaixonar por essa cidade cercada por construções de uma arquitetura singular, rios e diversos tons de verde que cativam nossos olhos. Suas ruas cheias de turistas não impedem que seu toque medieval seja ofuscado pelas inovações do século 21.

Quem me conhece há um tempo sabe que adoro esse lugar. Tive a oportunidade de conhecê-lo em 2011 com um grupo de amigos. Infelizmente o nosso tempo era curtíssimo: tínhamos apenas um dia e meio para nos deslumbrarmos por lá.

A visita em julho de 2011 me deixou com um gostinho de quero mais e, finalmente, consegui retornar com minha amiga Natália em dezembro do ano passado. Ficamos hospedadas durante quatro dias e, mesmo assim, queremos voltar! rs

A chegada
Como a nossa intenção era passar o Natal na Irlanda do Norte com uma família de amigos, resolvemos partir para a Escócia primeiro. Compramos as passagens em julho do ano passado (2014), pois escolhemos uma promoção da Tam que partiria de São Paulo (GRU) para Londres (LHR) no dia 09 de dezembro de 2014.

Infelizmente tivemos um grande transtorno com um atraso de “apenas” 22 horas por parte da companhia aérea (isso precisa virar um post futuramente!), e acabamos perdendo um dia em Edimburgo além do primeiro encontro do Creative Mornings de lá!

Ao chegar em Londres, todos os passageiros precisam passar por uma entrevista para pegar o visto (no nosso caso, seria o visto de turismo) e entrar no Reino Unido. Graças a Deus nossa entrevista foi bem rápida e, em poucos minutos, nossos passaportes estavam com o tão sonhado carimbo. rs

O aeroporto Heathrow é tão grande que é necessário pegar um metrô para se deslocar de um terminal ao outro. O transporte é gratuito e muito simples de ser usado. Conseguimos chegar ao guichê da British Airways rapidamente. Uma funcionária super prestativa nos auxiliou pois o nosso voo de Londres para Edimburgo precisou ser trocado devido ao atraso que ocorreu no Brasil.

Metro para trocar de terminal em Heathrow.
Metrô para trocar de terminal em Heathrow.

O voo entre Londres e Edimburgo dura cerca de 1h20. Acabamos chegando em Edimburgo lá pelas 15h. Estava frio e chegamos justo um dia após o “Weather Bomb” que atingiu grande parte do Reino Unido.

Pegamos um black cab (o famoso taxi preto) pois já estava escuro – sim, no inverno o sol nasce às 8h e se põe lá pelas 16h – e nevando. Em menos de 20 minutos chegamos ao nosso destino: The West End Hotel.

Uma outra opção é usar os ônibus da AirLink ou o trem que custam cerca de £4 entre o centro da cidade e o aeroporto. No dia em que voltamos, optamos pelo ônibus e não nos arrependemos: sai mais barato e também é super rápido.

Dormindo em Edimburgo

O West End Hotel nos conquistou pelo seu clima hospitaleiro, limpeza, organização e arquitetura. Nosso quarto ficava no quinto andar e tinha quatro beliches e um banheiro compartilhado. O hotel também possui uma cozinha para os hóspedes que preferirem cozinhar e, claro, economizar (como nós duas! rs).

Vista da janela do nosso dormitório feminino compartilhado.
Vista da janela do nosso dormitório feminino compartilhado.
Nosso quarto no 5º andar do hotel.
Nosso quarto no 5º andar do hotel.

Lá também há um bar & restaurante onde músicos locais se apresentam semanalmente. Ótima música e atmosfera. Tá aí um hotel que gostaria de me hospedar novamente.

Nossa amada Princess Street

A Princess Street é uma das principais ruas da cidade e ficava bem perto do nosso hotel (cerca de 15 minutos a pé). No caminho é possível encontrar vários cafés, bares, restaurantes e mercadinhos. Nós sempre comprávamos comida no Tesco Express mais próximo.

Princess Street vista do Scott Monument.
Princess Street vista do Scott Monument.

Um dos lugares que mais gostamos de passar o tempo foi na Starbucks da Princess Street, pois ela fica no segundo andar de um prédio antigo, conta com uma decoração super charmosa além de ter uma vista espetacular do Castelo de Edimburgo.

Vista do castelo.
Vista do castelo.

Ah, quem se lembra do filme Trainspotting? Ewan McGregor, que é escocês, aparece correndo pela Princess Street logo na primeira cena!

Edinburgh Christmas Markets

Durante o mês de dezembro, as ruas, prédios e praças de Edimburgo ficam tomadas pela decoração de Natal. Há feiras espalhadas pela cidade que deixam o clima ainda mais festivo e colorido. Gostaria de destacar a feirinha europeia que estava localizada perto do Scottish Monument. Há opções para todos os gostos e barraquinhas com comidas típicas de alguns países europeus. A roda gigante, a pista de patinação no gelo e o carrossel deixavam a cidade com um toque ainda mais encantador.

Bom, ainda há muito o que se falar e contar sobre a viagem mas vou deixar para o próximo post.
Beijos,

Carol Sertório

Passeios em Sampa: PINACOTECA

Eu adoro São Paulo! Uma metrópole incrível, cheia de vida, cultura, eventos. Mas se tem duas coisas que eu gosto de fazer por lá são: visitar exposições e comer!

Abrindo essa série sobre Sampa, vou falar um pouco sobre um dos lugares que eu mais gosto de visitar: a Pinacoteca do Estado.

Construído no fim do século 19, esse belíssimo prédio de tijolinhos à mostra (lindo!) antes abrigava o Liceu de Artes e Ofícios. Foi projetado por Ramos de Azevedo e reformado no fim dos anos 1990.

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Interior da Pinacoteca

A Pinacoteca abriga obras de artistas brasileiros – quadros, esculturas e desenhos. Também recebe exposições interessantes o ano todo, vale a pena ficar atento à programação.

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Público admirando uma das obras da exposição de Ron Mueck (“Couple under an Umbrella”)

Como chegar?

Trem ou metrô. Pra mim, que não sei andar de ônibus em Sampa (ainda!), são as melhores opções. A Pinacoteca fica em frente à estação da Luz (um monumento), é só atravessar a rua.

Entrada

O ingresso custa R$6 todos os dias exceto aos sábados. Tem um horário especial às quintas, ficam abertos até às 22h e após as 17h não paga ingresso. Não tem desculpa, né?

Onde comer?

Eu confesso, já entrei na Pinacoteca só pra tomar café! Lá dentro tem uma cafeteria chamada Flor Café que é o máximo. Tem um pouquinho de tudo, café, sucos, salgados, doces e refeições. Meus preferidos são: suco de abacaxi, quiche de alho poró e o bolinho de limão. Eles também vendem algumas coisinhas, como canecas e chaleiras de ágata, iguais as da casa da sua vó! O Flor ainda tem uma área externa onde você pode saborear seu lanchinho com vista pro Parque da Luz. Luxo só, não?

As comidinhas do Flor são tão boas que só sobrou o cartão pra tirar foto!

Sugestão: falando no Parque, dê continuidade ao passeio admirando as obras de arte espalhadas por ele (só não encoste nelas, os guardinhas estão sempre atentos! rsrs). Provavelmente você vai encontrar vários turistas, algum grupo tocando música, além do parque ser lindo!

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Pinacoteca e parte do Parque da Luz
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Parque da Luz

Eu adoro a Pinacoteca! Além de cultural e divertido, é um passeio barato! Convide os amigos, a família, programe-se e vá!

E aí, se animou? Se quiser mais informações sobre a Pinacoteca e a programação acesse o site deles aqui ou pelas redes sociais.

Espero seu comentário! Beijos, Mari.

Floripa sem areia no pé

Eu não gosto de praia. Juro! Mas Floripa me dobrou. Afinal, não é só de praias que vive a Ilha da Magia. Se você como eu curte um passeio sem areia no pé, te conto o que fizemos – eu, minha mãe e irmã – numa viagem de 4 dias.

Chegando ao destino

Nessa viagem fomos de pacote, pela comodidade de traslado. Existem vários pacotes no mercado e super em conta. Durante a compra do pacote, os vendedores sugerem vários passeios para serem adquiridos antecipadamente. Acabamos comprando um passeio de um dia para Camboriú. Mas a minha sugestão é que você não compre passeios antecipadamente. Camboriú é tudo de bom, mas nos arrependemos de não termos passado mais tempo em Florianópolis. Então fica a dica se você for viajar de pacote: decida se compra os passeios quando chegar.

Acomodações

Floripa oferece uma infinidade de hotéis, hostels, pousadas, enfim, tem pra todos os gostos. Ficamos num apart hotel chamado Rio Branco, que fica na Avenida Rio Branco, bem próximo ao centro. Acomodações confortáveis, café da manhã gostoso e por ser um apart hotel, tem espaço pra cozinhar no quarto. Por isso, fazíamos uma comprinha no supermercado da esquina e preparávamos nossos lanchinhos pra levar nos passeios. Uma maneira de não gastar muito na rua também.

Um cantinho do quarto do Apart Hotel Rio Branco

Comendo fora

Nessa viagem aproveitamos muito a Avenida Rio Branco e suas imediações! Recomendo três lugares com boa comida e atendimento:

Botequim Floripa

No melhor visual de boteco mesmo, atendimento de primeira, boas porções e música ao vivo em algumas noites, o Botequim Floripa é uma excelente opção pra jogar conversa fora depois de um longo dia de passeios. Pra você ter uma ideia da simpatia do pessoal, em um dos dias que fomos lá, esquecemosa carteira no hotel! Por sorte era na mesma rua, fomos buscar a carteira, os garçons e gerente levaram numa boa e ainda brincaram que teríamos que lavar os pratos. Mas pagamos a conta! Rsrs

Xiii…esqueci a carteira!

Juca Pato

Paulista é fogo, não vive sem pizza! Ainda na Avenida Rio Branco, fomos conhecer o restaurante Juca Pato, que tem esse nome em homenagem ao personagem de mesmo nome criado pelo jornalista Benedito Carneiro Bastos Barreto (Belmonte) que representa a voz dos inconformados que reivindicam mudanças sociais. “Um símbolo de luta”, como está descrito no site deles. Afora toda a história por trás do nome, a pizza é boa, bom atendimento e eles também oferecem um cardápio de massas. Uma opção depois de tantas sequências de camarão que você provavelmente vai comer.

Restaurante Juca Pato

O Padeiro de Sevilha

Ah, esse cantinho de Floripa virou nosso xodó da viagem. Descobrimos por acaso, voltando pro hotel a pé. Nos encantamos pelo grafite da fachada e nos surpreendemos por tratar-se de uma padaria. Mais que uma padaria, um lugar de novas experiências e sabores. No melhor estilo “sirva-se você mesmo”, O Padeiro oferece uma infinidade de pães, bolos, cookies, brownies além de cafés e sucos. O barato é a mesa comunitária, todo mundo come junto. Dá até pra levar cookies pra assar em casa. Não por acaso foi eleita duas vezes a melhor padaria de Santa Catarina. Aqui em casa é unanimidade: O Padeiro de Sevilha conquistou nossos corações – e nosso paladar.

Grafite animal d’ O Padeiro de Sevilha

Passeando no centro

O centro de Floripa guarda muita história. Cabe um city tour, pra você se familiarizar com as ruas e saber onde quer voltar. Recomendo que você “volte” em três pontos:

Praça 15 de novembro

Conhecida por ter uma figueira imensa no meio, a praça comporta feirinhas de artesanato e fica bem próxima de estabelecimentos comerciais.

Mas essa figueira é grande mesmo, né?

Mercado Público

Construído próximo da antiga Alfândega, o mercado tem de tudo: de lembrancinhas a refeições, de roupas e calçados a cachaça. Sempre que fomos lá estava bem cheio – de turistas e locais. É uma construção muito bonita, vale o passeio e as compras, claro!

Lindo Mercado Público

Avenida Beira Mar

Uma boa pedida pra caminhar e ver o por do sol. Muitas famílias passeiam por lá, andam de bicicleta, patins. Tem alguns banquinhos no caminho também pra sentar e curtir a paisagem.

Dia lindo na Avenida Beira Mar


Viu só? Dá pra curtir o litoral sem ficar o tempo todo na praia, basta ter disposição. Caminhar é uma ótima pedida! Além de nos forçar a prestar atenção no caminho, conhecemos cantinhos fora do circuito padrão.

E você? Tem algum cantinho especial em Floripa que vai além das praias? Conta pra gente!

Bjs, Mariana Ortiz.

Lugares que amamos: LONDRES – INGLATERRA

21Considerada por muito tempo como a capital da Europa, Londres é um turbilhão de sensações. O tradicional e o moderno convivem em harmonia, tribos do mundo todo se misturam às belíssimas construções.

Como uma grande metrópole, é possível esbarrar com pessoas do mundo todo. Na alta temporada, te desafio a encontrar algum londrino. Os principais cartões postais da cidade estão no centro, com fácil acesso pelo transporte público. No verão, as filas dos pontos turísticos são gigantescas. Por isso é recomendável planejar com antecedência para não perder tempo na fila.

Londres é daquelas cidades que você sempre quer voltar e voltar e voltar…Parada obrigatória de qualquer viajante.

A terra da rainha é linda e você vai se apaixonar!

Lugares que amamos: BELFAST – IRLANDA DO NORTE

A capital da Irlanda do Norte pode ter passado despercebida nos seus roteiros de viagem…até agora! Belfast é cheia de vida e grandiosas construções.

Palco de grandes lutas civis entre católicos e protestantes, essa cidade guarda em cada esquina um pedacinho da história recente do país.

Mesmo durante um breve tour em um double deck é possível apreciar pontos turísticos importantes da cidade – inclusive a residência de personalidades da música, cinema e literatura nascidas em Belfast (já ouviu falar de Nárnia?).

Reserve uns dias da sua eurotrip para Belfast – você não vai se arrepender.

Arraial do Cabo: A Cancun brasileira?

por Carol Sertório

Há tempos estou ensaiando para escrever este post, mas o inbox de uma amiga pedindo informações sobre Arraial me fez – finalmente –  tirar esse projeto da gaveta!

Arraial do Cabo está localizada na Região dos Lagos – RJ. Desde 2008 passo praticamente todas as minhas férias de verão por esses lados. Dois fatores grandes contribuem para isso: a beleza do lugar e uma família de amigos muito querida mora por lá.

Transporte
Como moro em Mogi das Cruzes-SP (e não tenho carro!), geralmente pego um ônibus que vai direto daqui para a Rodoviária Novo Rio (RJ) e de lá há outras duas opções: um ônibus operado pela 1001 que leva até Arraial do Cabo ou para Cabo Frio. Quem vai para Cabo Frio precisa pegar um intermunicipal que leva cerca de 30 minutos até Arraial do Cabo.

Há também uma ótima opção para quem sai da Rodoviária Tietê (SP): o ônibus da 1001 que vai direto para Cabo Frio e, de lá, é só pegar o intermunicipal para Arraial.

Hospedagem
Apesar da cidade ser bem pequena, há diversas opções de hospedagens: desde pousadas até hostels.

Quando não fico na casa dessa família, me hospedo em um hostel muito bacana localizado perto da base da Marinha. O hostel se chama Villas Boas. Eu costumo ficar em dormitório feminino compartilhado, mas há outras opções como quartos individuais.

Alimentação

Caso queira economizar, uma boa dica é fazer compras nos supermercados espalhados pela cidade e cozinhar onde estiver hospedado (caso seja possível). Eu normalmente uso a cozinha do hostel. Já cheguei a comprar marmitex também e os valores não são altos se comparados a onde moro: uma quentinha sai por volta de R$7,00!

Passeios
Quem vai para Arraial não pode deixar de curtir o pôr-do-sol do Pontal do Atalaia ou da Praia Grande. É simplesmente lindo e um dos meus momentos favoritos.

O passeio de escuna é obrigatório para quem nunca foi a Arraial. Grande parte das escunas leva até a Praia do Forno, Prainhas, Ilha do Farol e a Gruta Azul.

Arraial é conhecida como a “capital do mergulho”. A água cristalina e a areia clara formam uma combinação perfeita para a prática desse esporte. Há opções de pacotes feitos especialmente para turistas.

Praia do Forno
É uma das praias com a água menos gelada da cidade – sim, as águas são bem geladas por alí. O acesso pode ser feito através de uma trilha rápida (porém um pouco cansativa por ser um morro) ou barco. No local há alguns quiosques e aluguel de caiaques.

Praia Grande
Localizada no centro da cidade, com águas bem geladas e algumas ondas. Perfeita para acompanhar o pôr-do-sol.

Prainhas
A minha favorita, não confunda com Prainha que é a que encontramos logo na entrada da cidade. O acesso às Prainhas é um pouco complicado. Eu já cheguei lá de escuna, barco de pescador alugado, caminhando (quase 1h30!) e carro. Gosto tanto de lá que não ligo se tiver que caminhar todas as vezes. rs

Como eu gosto de praias mais desertas, não curto muito o horário das 12h até umas 15h pois várias escunas param lá e, podem acreditar, já contei de uma só vez 30 embarcações entre barcos pequenos e escunas! É muito turista (vários hermanos, por sinal!). E o número só aumenta a cada ano.

Praia Brava
O acesso a essa praia é incrivelmente desafiador: pedras! É necessário estar disposto para descer segurando nelas e não escorregar. Já presenciei várias famílias com crianças pequenas por lá. Não há quiosques, só mar. E que mar!

Como estou sempre por esses lados, percebi um grande aumento no número de turistas e, infelizmente, de lixo. Praias que antes não tinham sequer uma sacolinha plástica na areia hoje estão sendo ameaçadas pela preguiça e ignorância humana. Um lugar assim –  que vejo como um grande presente que nos foi dado –  deveria ser preservado e respeitado.

Para encerrar, deixo aqui um vídeo novinho lançado pela Prefeitura de Arraial.

Até a próxima!

Por que viajar é preciso?

Todo mundo gosta de viajar. Eu não conheço ninguém que, tendo a oportunidade de fazê-lo, prefira ficar em casa. Também não conheço alguém que tendo viajado uma vez, não queira repeti-la.
Viajar é descobrir. Lugares, pessoas, costumes, culturas, diferenças, peculiaridades, clima, comida. Viajar é deslumbrar-se.
Viajar vai além de passar férias ou descansar, longe disso.Viajar, como qualquer descoberta, requer esforço.
A viagem começa muito antes do ato em si, ela começa nos seus sonhos. Naqueles sonhos que se sonha acordado, na frente da tela do computador, lendo um livro, vendo um álbum de fotos, assistindo um filme.
Aos atrapalhados, a viagem ensina disciplina, porque guardar dinheiro e pagar contas ao mesmo tempo requer muita força de vontade e foco.
Aos inseguros, a viagem ensina o jogo de cintura. Você não acredita do que é capaz até enfrentar as adversidades de uma viagem.
Viajar é renascimento. Pode parecer exagero, mas não é possível voltar da mesma maneira após uma experiência fora da sua zona de conforto. Viajar é aprendizado.
Mais do que fazer as malas, pegar um avião, um carro, um ônibus, um trem. Mais do que tirar fotos e conhecer pontos turísticos. Viajar vai além de percorrer distâncias, chegar ao destino.
Viajar é descobrir-se.
Mariana Ortiz